OLIVENZA Atalaia das Moitas

História

Encontra-se junto a São Jorge de Alor, numa elevação de 384 metros, entre as coordenadas: 7º,3´,35¨W e 38º,39´,30¨N.

O acesso faz-se pela estrada secundária de Olivença a São Jorge de Alor. Por volta do quilómetro 4, no primeiro tramo de uma longa reta, pode-se ver do lado esquerdo esta atalaia. Da estrada sai um caminho de terra ao que se acede por um portão de ferro que é preciso manter fechado para evitar a saída de gado. Se chegou até aqui em veículo, pode estacionar debaixo de uma azinheira. Inicia-se a aproximação deixando à esquerda uma grande charco onde o gado bebe e sobe-se, campo adentro, seguindo a linha da atalaia, que se perderá na subida. No caminho terá que passar estevas e arbustos rasteiros e saltar uma parede de pedra. Outra opção, mais confortável, é aceder desde a própria aldeia, a partir da Rua das Parras, na que desemboca a mesma estrada. Logo que entrar na rua siga à direita, junto da fonte pública, o antigo lavadouro e um bebedouro. Continua-se em frente pela Rua do Centro que desemboca na praça, onde se pode apreciar a fachada da igreja paroquial, com o seu grande campanário. Seguindo em frente pela Rua Obispo Amadeo sai-se da aldeia pelo caminho de onde se verá a atalaia. Sobe-se pelo mesmo, vislumbrando-se uma maravilhosa vista do Vale da Serra da Alor, com a Ribeira de Olivença a nascente e a Serra da Alor a poente, até chegar a uns portões de ferro da cerca de arame do lado esquerdo do caminho. Passa-se o portão e pode-se estacionar qualquer veículo. Seguindo a pé sobe-se, passando por vegetação rasteira de fácil acesso, sempre em direção oeste até chegar à atalaia.

O seu nome "das moitas" deve-se ao terreno de matagal que a circunda. O estado atual desta atalaia é de ruína. Da facto, todo o lado norte tem uma grande lacuna quase até à sua parte superior. Esta abertura foi feita certamente na época moderna para aceder ao seu interior, tendo vindo a ser alargada. O facto de ser património, mas encontrar-se em terreno privado, fez com que caísse no abandono. Será lamentável, tratando-se da atalaia mais alta que se conserva, não intervir, o que conduzirá à sua perda, como tem acontecido em casos similares.

Ubicación